Plantas daninhas causam perda de produtividade e gado evita áreas contaminadas 72% do tempo, aponta estudo nos EUA

Helena Rosas do Deserto
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Helena Rosas do Deserto
Sou Helena Maria, CultivoRosas do Desertohá 14 anos, sou formada em Paisagismo, e tenho muito carinho pelas Rosas do Deserto, Decidi criar esse blog para compartilhar...
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Impacto das plantas daninhas no comportamento do gado e na produtividade do pasto é evidenciado em estudo nos Estados Unidos

O pastejo bovino sofre influência direta da presença de plantas daninhas, conforme recente estudo realizado em fazendas no Missouri, Estados Unidos. A pesquisa, que durou quatro meses, constatou que os bovinos preferem pastos limpos e evitam as áreas contaminadas com plantas invasoras durante 72% do tempo, mesmo sem barreiras físicas separando as áreas.

Essa preferência afeta o aproveitamento das forragens e altera o deslocamento natural dos animais no campo, trazendo prejuízos que vão além da simples redução da produtividade. A mudança no comportamento do gado começou a se intensificar a partir do segundo mês, quando o uso do herbicida passou a controlar efetivamente as plantas daninhas na área tratada.

Com base nessas descobertas, especialistas alertam para a importância de um controle rigoroso e imediato das plantas invasoras, que comprometem a longevidade e qualidade do solo, além de afetar negativamente a rentabilidade da pecuária de corte. Essas conclusões foram divulgadas pelo Giro do Boi.

Preferência por pasto limpo revela impacto direto das invasoras no pastejo

Os resultados do estudo revelam que os bovinos claramente preferem áreas livres de plantas daninhas, permanecendo 72% do tempo nessas regiões. Essa preferência mantém o comportamento de pastejo direcionado a forragens de melhor qualidade, indicando que o gado evita ambientes que ofereçam desconforto ou riscos, mesmo que não existam barreiras físicas.

O controle de plantas invasoras com herbicidas se mostrou fundamental para essa mudança. Apenas a partir do segundo mês, com a redução efetiva das plantas daninhas, o gado alterou seu trajeto e voltou a aproveitar mais o pasto tratado.

Plantas com espinhos geram maior rejeição e perda de área útil

O estudo também destaca que o grau de interferência varia conforme a espécie de planta invasora. Plantas daninhas com espinhos causam maior prejuízo, pois os animais evitam se alimentar em até um metro e meio ao redor dessas plantas, reduzindo significativamente o aproveitamento do capim nessa área próxima.

Já as plantas invasoras sem espinhos afetam o uso do pasto em um raio menor, de aproximadamente um metro ao redor. Essa diferença influencia diretamente na escolha da área pelo gado, tornando o controle específico das espécies ainda mais importante para a eficiência do pastejo.

Controle das plantas invasoras é essencial para aumentar produtividade e saúde do solo

De acordo com os especialistas ouvidos pelo Giro do Boi, o manejo das plantas daninhas deve ser uma prioridade na gestão do pasto, da mesma forma que os agricultores tratam pragas na lavoura. Ignorar as plantas invasoras significa perder espaço para o capim, além de reduzir a produtividade e comprometer o solo ao longo do tempo.

Portanto, os produtores rurais são incentivados a manter uma postura ativa no controle das plantas invasoras, adotando estratégias rápidas e eficazes para minimizar perdas e garantir a qualidade do pastejo, além de preservar a saúde do solo para futuras safras.

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Sou Helena Maria, CultivoRosas do Desertohá 14 anos, sou formada em Paisagismo, e tenho muito carinho pelas Rosas do Deserto, Decidi criar esse blog para compartilhar dicas e ensinamentos sobre como fazer Rosas do Deserto Florir.
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