Evento destaca papel das plantas alimentícias nativas e saberes tradicionais para preservação dos biomas Cerrado e Pantanal, reunindo diversas comunidades
O Seminário de Valorização de Plantas Alimentícias será realizado em 12 de dezembro, no Instituto de Biociências da UFMS, em Campo Grande. O encontro gratuito tem como foco a importância das plantas nativas para a conservação dos biomas Cerrado e Pantanal.
A iniciativa reunirá agricultoras e agricultores familiares, extrativistas, povos indígenas e quilombolas, promovendo o diálogo sobre a sociobioeconomia e o papel das comunidades tradicionais na manutenção desses ecossistemas. Conforme informação divulgada pelo Campo Grande News, o evento também incluirá feira cultural com exposição de alimentos, artesanatos e arte indígena.
Com programação diversificada e apoio de organizações locais e federais, o seminário visa fortalecer o conhecimento acumulado dessas comunidades para incentivar práticas sustentáveis e preservar a biodiversidade.
Programação do seminário valoriza práticas sustentáveis e saberes locais
O evento começa às 13h30 com a apresentação dos trabalhos desenvolvidos ao longo de 2025 pela equipe do projeto, que atua de forma transdisciplinar, incluindo oficinas em escolas e o curso de Plantas Alimentícias do Cerrado e Pantanal.
Um dos momentos centrais será a roda de conversa sobre sociobioeconomia, que leva à mesa os desafios e as soluções das pessoas diretamente ligadas à produção e conservação nas regiões. A professora Ieda Bortolotto, do Inbio UFMS, reforça que compreender a atuação de agricultores, extrativistas e povos tradicionais é essencial para que o conhecimento acumulado fortaleça projetos sustentáveis.
Feira Científico-Cultural destaca sabores, artesanato e arte indígena
Durante a noite, das 18h às 22h, a programação continua com a Feira Científico-Cultural de Sabores e Artes, na Praça Brasilina de Aguiar, bairro Caiçara, em parceria com a Feira do Baobá.
O público poderá experimentar alimentos típicos e conhecer peças de artesanato e arte indígena criados pelas comunidades presentes no seminário. Essa iniciativa cria um espaço importante para divulgar as riquezas culturais e naturais do Cerrado e do Pantanal.
Parcerias e apoios reforçam o impacto do seminário
O evento conta com o suporte da Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal Ecoa, do Ceppec, da Agraer, além do Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e do programa Alimento no Prato. A Universidade Federal de Goiás e a RTVE também apoiam a iniciativa.
Essa união de esforços evidencia a importância da valorização das plantas alimentícias nativas, junto aos saberes tradicionais das comunidades, como estratégia para a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável regional.
